A caminho de Paris pra finalmente sossegar uns dias ainda estou sob os eflúvios do Dom Ruinart Blanc de Blancs, Grand Cru 2006. Hoje fiz o melhor tour da vida, isso pq sou mto preguiçosa e raramente programo alguma coisa cedinho e qdo cheguei na Maison às 10:45 encontrei uma solitária guia da empresa, Diana.
Nunca imaginei viver algo no gênero, 40 m abaixo do solo, numa cave medieval de calcário, percorrendo os corredores mal iluminados, úmidos, recendendo a aromas desconhecidos, onde milhares de garrafas de champanhe de todos os tipos, em diversos estágios de produção, adormeciam em busca da plenitude. Graças ao silêncio absoluto em q imergimos, ouvíamos os sussurros daquela montanha de terra e pedra ao nosso redor. Fantástico!!!

Encerrado o mergulho na intimidade do champanhe eu tive a árdua tarefa de optar entre o branco ou rosé. Como a Ruinart só produz os bruts, talvez o rosé não fosse tão adocicado, mas escolhi o branco. Primeiro uma taça de Premier Cru Blanc des Blancs q eu, lamentavelmente, jamais havia experimentado. E no grand finale o já citado Dom Ruinart, 1 inesquecível primeira vez! Nesses momentos a vida é bela, a realidade é 1 sonho e eu me sinto privilegiada. Mas devo confessar q pintou 1 nota de tristeza qdo pensei no meu filho e em sua mulher, eles estariam maravilhados. Mas tudo bem, eles têm tempo, qq hora vão lá.
Eu já havia visitado outras caves no dia anterior e consolidei minha preferência pela Taittinger. Pena q a Bruno Paillard, q tb aprecio, não dispõe de visitas públicas. E fui apresentada à Bollinger, mto boa.

Pra quem se interessa por arte aí vai o link da Ruinart, eles promovem um artista plástico ou designer todo ano e na sede há luminárias, fotos e outras obras de arte interessantes.
https://www.ruinart.com/fr-fr/ruinart-et-l-art/collaborations-artistiques/jaume-plensa
Esse passeio deve ter sido maravilhoso , vejo que valeu muito a pena, aproveite!
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E como! Na hora eu me lembrei daquela instalação em Inhotim onde a gente ouve o som do centro da terra.
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