
Passei 12 dias em São Paulo e voltei com uma lista de programas que ficaram para depois. Assisti a shows no Tom Brasil e Blue Note e concertos no Municipal e na Sala São Paulo; Fui a exposições no MASP, MAC USP, IMS, Itaú Cultural, SESC Paulista, Centro Cultural FIESP, Japan House, Fundação Ema Klabin, MUBE, MIS, Pinacoteca, Pina Estação e várias galerias de arte, especialmente as mostras magníficas do Eduardo Berliner na Casa Triângulo, da Adriana Duque na Zipper ou do Carlos Araújo na ProArte; Bati perna em feiras e festas populares, caminhei em parques, experimentei restaurantes que atiçavam minhas papilas, me encantei com livrarias e lojas de design e preparei delícias com os produtos da Casa Santa Luzia, um verdadeiro templo para quem, como eu, gosta de cozinhar. Mas faltou a Eataly, o Farol Santander, o Instituto Tomie Ohtake, várias galerias de arte, o Mercado Municipal, o Museu da Cidade, a Casa de Vidro da Lina Bo Bardi, o Jazz nos Fundos, o Mosteiro de São Bento, o Espaço Cultural Porto Seguro, o Restaurante Mani, o Evvai, o Aizomê, o Capim Santo (eu fui no de Trancoso, é ótimo!), e a programação que ainda vai começar é muito interessante. Enfim, tenho que voltar!

Eu conheci vários bairros, pretendo alugar um airbnb na próxima vez e agora ficou mais fácil decidir a localização. Fiquei hospedada na Oscar Freire, no Regent Park Suite Hotel, entre a Augusta e a Padre João Manuel, área repleta de bares, restaurantes e comércio, excelente ponto para explorar a Paulista e parte de Pinheiros e dos Jardins a pé. O hotel é confortável, com atendimento correto, o único senão foi a cozinha mal equipada.


O comércio por ali é semelhante ao da Zona Sul do Rio, as mesmas lojas, uma ou outra novidade, como a Zwilling, a Aesop, Munny e boutiques cheias do charme bem comportado das paulistanas. Interessante o convívio da sofisticação com lojas populares, especialmente na Rua Augusta e, também, do ambiente de trabalho mesclado com moradias.

Numa noite de sexta-feira eu estava na Consolação, próximo à Paulista, decidi andar até lá para pegar um táxi na mão certa para mim e foi com espanto que me deparei com uma imensa avenida de pedestres, fechada por carros de polícia e cheia de guardas desviando o trânsito. Muita gente na rua, os bares repletos, grupos animadíssimos bebendo na calçada, uma festa. Assuntando aqui e ali descobri que é assim mesmo, termina o expediente, o happy hour reduz o preço das bebidas e o espaço é tomado pelos pedestres. São Paulo quando quer pára numa boa!

Então fica a dica para os desavisados como eu que até então nunca tinha ido a Sampa como turista: quem se diverte com cultura e aprecia a boa mesa não pode perder!


Parabéns, Cristiane. Eu tenho uma adorável história de amor com São Paulo que conheci na década de 70. O primeiro contato foi por meio do skateboard. Mais tarde, descobri a São Paulo cultural e a gastronômica.
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Eu to começando agora e pelo visto tb vou me apaixonar!
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Excelentes dicas Cristiane. Gostaria de deixar umas dicas também. Para quem estiver com criancas, não deixe de ir ao Museu Catavento. Uma mistura de inovação e cultura. Vale muito. E, para os apreciadores de uma boa massa, visitar uma tradicional cantina italiana no Bexiga.
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Valeu, Marco. Como eu já passei dessa fase com crianças suas dicas são ótimas!
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