
Se vc gosta dela e pode vir a Sampa até o dia 18/08, não perca. A curadoria é da própria Björk, estreou em Sydney em 2016 e já passou por Tóquio, Barcelona, Cidade do México, Moscou, Montreal, Londres e Los Angeles, entre outras, e agora está no MIS.
A mostra, que apresenta faixas do álbum “Vulnicura”, produzido em 2015 e “Biophilia“, de 2011, é dividida em seis áreas compostas por realidade virtual e elementos audiovisuais que demandam a interação dos visitantes.
Björk se desnuda, destroçada, após o rompimento amoroso com seu companheiro de muitos anos e se reconstrói na sua narrativa sensual e orgânica. Em “Black Lake” imergimos num sofrimento quase paupável (https://youtu.be/vd4hBcNQKe4) para nos transformarmos numa câmera endoscópica em “Mouth Mantra” (https://youtu.be/iIhLCXmrCm8). Profundidade e nonsense numa estética sofisticada que invade a alma.

Com “Biophilia”, apresentado em ipads para utilização do público, a artista desenvolve um projeto pedagógico aplicado em oficinas infantis espalhadas pelo globo e incluído no currículo de países escandinavos como ferramenta para aprendizado musical. E ainda temos a exibição de videos remasterizados!
Confesso que a qualidade do 3D ainda é bem ruinzinha, no nosso grupo todos nos esforçamos com o ajuste do foco, inutilmente. Além disso com o tempo a transpiração provoca uma leve embaçada na lente, o que não é nada agradável. Mas a evolução da tecnologia é rápida, logo esses pontos estarão sanados.
Nessa exposição é proibido fotografar! Abaixo alguns links sobre o assunto:
http://www.mis-sp.org.br/exposicoes/emcartaz/14b2b0bc-650e-4b08-86b0-b1e2c0a9c2b3/bjork-digital
https://artemidiastec.wordpress.com/2018/11/14/texto-em-construc
https://mag.sapo.pt/musica/artigos/biophilia-novo-album-de-bjork-e-inovador-projeto-interdisciplinar
https://www.metrojornal.com.br/entretenimento/2019/06/18/expo-bjork-digital-mis.html